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A violência contra a mulher foi amplamente questionada por autoridades e homenageadas da sessão especial realizada na Câmara Municipal de Cuiabá, pelo Dia Internacional da Mulher, que contou com representantes de diversos segmentos da sociedade cuiabana, nesta quarta-feira (07), no Plenário da Casa de Leis.

As atividades atribuídas à mulher, as conquistas, a luta constante contra a discriminação, entre outras questões, foram abordadas pelas mulheres, em plenário. No entanto, estatísticas de violência contra o sexo feminino, apresentadas durante o evento pela secretária-adjunta de Segurança Pública do Estado, Thaís Camarinho, impressionou a todos.

O evento, de autoria das vereadoras Lueci Ramos (PFL), 1ª vice-presidenta da Mesa Diretora e Enelinda Scala, líder do PT na Casa de Leis, reuniu políticos de renome no Estado e, em especial da Grande Cuiabá, além de mulheres que representam a política local, Polícia Militar, órgãos e instituições, além de líderes comunitários e movimentos como o MST.

O presidente da Câmara, vereador Lutero Ponce (sem partido), bem como as parlamentares autoras do evento, concederam moções de aplausos a mulheres que, de alguma forma, cooperam ou realizam algum trabalho em prol da sociedade.

Segundo a vereadora Lueci Ramos, apesar das homenagens, considera o dia da mulher, nos 365 dias do ano, pois “a luta e a busca por conquistas são constantes na vida de todas aquelas que têm objetivos a alcançar”, enfatiza.

Para a vereadora Enelinda Scala, apesar das tantas conquistas da mulher na história da humanidade, ainda considera pouco. “A luta da mulher no poder é muito importante, humaniza o exercício do poder”, destaca.

Conforme Thaís Camarinho, a partir de setembro, com a aprovação da lei 11.340, intitulada “Maria da Penha” a violência praticada contra a mulher vem sendo revista pela sociedade, pois as penas alternativas, antes, impostas aos agressores, hoje, são atos do passado. Destacou que, mesmo que possa pagar fiança, o acusado de agressão contra uma mulher, não terá o direito à reincidência, não restando alternativas a ele, a prisão.

O secretário de Cultura da Casa de Leis, Walmir Leite da Silva, um dos organizadores do evento, destacou a importância que vem sendo dada às funcionárias da Câmara, pela atual administração. “Vemos como um marco inicial, como símbolo do amor, da dedicação ao trabalho, da renúncia, essa homenagem da presidência às mulheres da Casa e, principalmente às heroínas anônimas do que podemos considerar como o sexo forte”, explicou.

Assessoria /Secom Câmara.Cba/Gleid Moreira