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14/01/2020
Liberada pela Justiça, CPI do Paletó será retomada em fevereiro
Câmara Municipal de Cuiabá
O vereador Marcelo Bussiki (PSB), presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) criada para investigar o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que os trabalhos da comissão serão retomados em fevereiro, quando se inicia o ano legislativo. A retomada da CPI do Paletó atende a uma decisão da desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ), Helena Maria Bezerra Ramos.

Na decisão, a desembargadora revogou a própria decisão dada por ela anteriormente, quando o trabalho foi suspenso, em outubro de 2019, a pedido do presidente da Câmara de Cuiabá, Misael Galvão. Na ocasião, ele foi contra a composição da comissão, que apura a suposta quebra de decoro e obstrução da Justiça por parte do prefeito Emanuel Pinheiro, gravado recebendo maços de dinheiro e os colocando no paletó quando ainda ocupava o cargo de deputado estadual.

Com a nova decisão judicial, os membros da comissão serão oficiados para a retomada do trabalho logo na primeira semana de fevereiro, de acordo com vereador Marcelo Bussiki (PSB), presidente da CPI.  Fazem parte ainda os vereadores Toninho de Souza (PSD) e Sargento Joelson (PSC), relator e membro da CPI, respectivamente.

Bussiki explica ainda que o trabalho segue de onde parou, com a definição de datas para as oitivas já deliberadas. Além disso, deverão ser analisados eventuais pedidos de novas oitivas e requisição de novos documentos que possam subsidiar os trabalhos da comissão.

“Nós iremos retomar os trabalhos na primeira semana de fevereiro. Já temos quatro oitivas autorizadas e vamos deliberar sobre possíveis novas oitivas necessárias e outros assuntos relacionados à comissão. Os trabalhos continuam”, reforçou.

Foram deliberadas, antes da suspensão da CPI, que serão realizadas as oitivas do ex-governador Silval Barbosa e seu ex-chefe de gabinete, Silvio César Correa. Também serão ouvidos o ex-secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), Alan Zanata, e o servidor público Valdecir Cardoso de Almeida.

Silval Barbosa deverá ser ouvido em razão do vídeo, anexado em sua delação premiada formalizada junto à Procuradoria Geral da República (PGR), em que Emanuel Pinheiro aparece recebendo dinheiro vivo entre os anos de 2012 e 2013. O dinheiro seria propina para que ele apoiasse os projetos do Executivo na época em que era deputado estadual.

Já Silvio César Corrêa foi o responsável por gravar o prefeito Emanuel Pinheiro recebendo maços de dinheiro e os colocando no paletó, enquanto o servidor Valdecir Cardoso de Almeida foi o responsável por instalar a câmera usada para a gravação.

O ex-secretário Allan Zanata, por sua vez, será convocado pois foi o responsável por gravar um áudio junto a Silvio Corrêa, cujo conteúdo supostamente colocaria em risco a delação do ex-governador Silval e, por consequência, o vídeo em que Emanuel Pinheiro é flagrado. O áudio foi encontrado na casa de Emanuel Pinheiro pela Polícia Federal, durante o cumprimento do mandado de busca e apreensão durante a Operação Malebolge.

Ao todo, a CPI terá 120 dias para sua conclusão. O prazo de encerramento dos trabalhos pode ser prorrogado mediante a solicitação da comissão. Assim que elaborado um relatório final, o documento deverá ser colocado para aprovação do plenário.

Karine Miranda | Assessoria Vereador Marcelo Bussiki



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