Secretaria de Comunicação

Você sabia que o Brasil é o quinto no ranking mundial de feminicídio? O crime de violência doméstica e familiar, causado pelo machismo enraizado em nossa sociedade é praticado contra as ‘nossas mulheres e meninas’ pela simples razão de elas serem do sexo feminino. Nesta segunda-feira (14), um caso ganhou destaque nos meios de comunicação do Estado. A advogada Cristiane Castrillon foi encontrada morta dentro do próprio carro, no domingo (13), após ser espancada e asfixiada por um homem, no Parque das Águas, em Cuiabá.

Meus mais profundos sentimentos de pesar aos familiares, amigos e conhecidos da vítima de 48 anos. Lamentável. Não podemos permitir que em pleno século XXI isso continue acontecendo. A violência contra a mulher é um trabalho que deve estar em constante alerta, é um dever dos órgãos governamentais e não governamentais. Precisamos conscientizar a população para identificar os menores sinais de alerta. Não dá mais para ver mulheres sendo assassinadas pelo simples fato de serem fêmeas. As consequências desse crime são terríveis, afetam famílias inteiras, gerando vítimas indiretas que na maioria das vezes ficam traumatizadas pelo resto de suas vidas.

Justamente neste mês, onde celebramos a Campanha Nacional Agosto Lilás, que traz uma reflexão sobre mulheres em situação de violência, venho reforçar para você, mulher: você não está sozinha. Conte com o vereador Dr. Luiz Fernando na Câmara Municipal de Cuiabá. Tenha coragem, denuncie. E você cidadão, ajude, conscientize, vamos acabar com esse estigma, temos força para mudar este cenário. Acredite!

Neste sentido, criei a Lei nº 6.850/2022, que estabelece campanha permanente de conscientização e enfrentamento do assédio e da violência sexual contra mulheres em Cuiabá. Ao menor sinal de alerta, ligue 180: não se cale, denuncie! A Central de Atendimento à Mulher é um serviço criado para o combate à violência contra a mulher e oferece três tipos de atendimento: registros de denúncias, orientações para vítimas de violência e informações sobre leis e campanhas. É importante reforçar, que mesmo se a vítima não registrar ocorrência, vizinhos, amigos, parentes ou desconhecidos também podem utilizar o Ligue 180 e denunciar uma agressão que tenham presenciado. Precisamos intensificar as ações de combate à violência contra a mulher.

Da Assessoria