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17/08/2023
Edna Sampaio cobra políticas para proteção às mulheres
Victor Ostetti

 A vereadora Edna Sampaio (PT) cobrou, nesta quinta-feira (17), que o executivo municipal atue para organizar a rede de proteção à mulher vítima de violência na capital.

Destacando a campanha Agosto Lilás, de enfrentamento à violência, ela enfatizou características que tornam o Brasil um dos países mais violentos do mundo para elas.

A parlamentar observou que o combate à violência contra as mulheres foi a principal demanda da Marcha das Margaridas, que, este ano, aconteceu entre os dias 15 e 16 de agosto, em Brasília.

Segundo ela, o evento, que começou como uma reunião de trabalhadoras rurais, atualmente é representativo da pauta e da luta de todas as mulheres.

Edna destacou que o governo federal atendeu a esta demanda, com a criação do Pacto Nacional pela Prevenção aos Feminicídios, que envolve os ministérios das Mulheres, da Igualdade Racial, de Direitos Humanos e da Saúde.

O pacto visa dialogar com os municípios para elaborar políticas públicas de combate à violência disponibilizar recursos para estados e municípios investirem em estruturas de acolhimento às mulheres, inclusive as mulheres que vivem em locais remotos.

A Marcha homenageia a sindicalista e trabalhadora rural Margarida Alves, assassinada por lutar pelo direito à terra. O evento é coordenado pelas mulheres da Confederação Nacional de Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), de 27 Federações e de mais 4 mil sindicatos filiados, movimentos feministas, de mulheres trabalhadoras e organizações internacionais.

“Quantas pessoas como Margarida Alves tombaram ao longo da história, num país recordista em latifúndios, que sobrevive e desenvolve, ainda, sua economia como os países mais atrasados do mundo, que não fizeram reforma agrária e negam a pessoa, a famílias, um direito fundamental?”, disse a vereadora.

A parlamentar lembrou que, no Brasil, de acordo com o Fórum Nacional de Segurança Pública, houve um aumento de 6% no percentual de feminicídios no país, com 1.400 mulheres assassinadas somente em 2022.

Para ela, na capital, o grande desafio para o enfrentamento à violência contra a mulher é a organização de uma rede de proteção.

“Temos vários organismos que oferecem atendimento, mas não uma organização, um sistema que possa fazer com que elas não sejam revitimizadas no atendimento. Quando a mulher sofre qualquer tipo de violência física, precisa da Secretaria de Saúde, se sofre violência patrimonial, precisa da Defensoria. Então, é necessário um arranjo estrutural para poder atendê-las na integralidade”, disse ela

A parlamentar voltou a lembrar a violência política de gênero de que tem sido vítima no interior da Câmara durante todo o seu mandato e no atual processo de cassação E A violência sofrida pelas mulheres nos espaços da política. 

Ela defendeu a necessidade de políticas públicas de combate à violência e destacou a importância do protagonismo do poder público na organização dessa rede de proteção.

“Nem município, nem Estado, nem União conseguem desenvolver políticas públicas de proteção a mulheres sozinhos.  Precisamos compreender que o Brasil se organiza em termos de federação e o compromisso com os entes federados de desenvolver políticas públicas é fundamental. Estou muito feliz com a provocação que o Lula tem feito aos governadores e prefeitos”, disse.

Da Assessoria



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