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Pela primeira vez em duas décadas, o Pleno do Tribunal de Contas do Estado (TCE) aprovou, por unanimidade e sem ressalvas, a contabilidade da Câmara Municipal de Cuiabá. As contas do ano passado, sob gestão do presidente do Legislativo, vereador Deucimar Aparecido da Silva (PR), foram julgadas regulares, na sessão plenária do TCE, nesta terça-feira (30). A única recomendação foi para que a Câmara Municipal realize concurso público, no prazo de 180 dias, o que já está sendo providenciado pela Mesa Diretora da Casa, mesmo antes da determinação do TCE.
Entre as diversas determinações, destaca-se também a obrigatoriedade de realizar tomada de contas especial visando apurar o pagamento de verbas indenizatórias para os vereadores da Capital. “As recomendações já foram cumpridas e estão sendo atualizadas; apenas isso”, argumenta Deucimar.
O conselheiro Humberto Melo Bosaipo, relator do processo no TCE, explicou que o balanço evidenciou que a Câmara de Cuiabá fez o ‘dever de casa’, cumprindo o que determina a Lei de Responsabilidade Fiscal.
Bosaipo observa que a Câmara dos Vereadores de Cuiabá está de parabéns, por ter organizado sua própria contabilidade, o que era recomendado desde a década passada.
O conselheiro-relator observou, também que, sob Deucimar Silva, a Mesa Diretora da Câmara se comprometeu: criar lei específica disciplinando a concessão e pagamento de verbas indenizatórias ao parlamentares, regularizar a composição da Comissão Permanente de Licitações e regularizar débitos pendentes com o Fundo Previdenciário de Cuiabá (Cuiabá-Prev).
Deucimar Silva parabenizou a equipe econômica da Câmara, comandada pelo secretário geral Sebastião Ney Provenzzano e secretária Circe da Guia Medeiros, de Finanças. Ele dirigiu ainda um agradecimento especial aos colegas de Mesa Diretora:  vereadores Adevair Cabral (PDT), 1º vice; Everton Pop (PP), 2º vice; Clovito Hugueney, 1º secretário; e Pastor Washington Barbosa (PRB), 2º secretário.
“Sem esses valorosos companheiros, seria impossível chegar onde chegamos, como exemplo de administração”, resume Deucimar.
 Ronaldo Pacheco