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A realização de pelo menos uma audiência pública na Câmara de Cuiabá, promovida pela Comissão de Reforma Política do Senado, deve provocar a participação das organizações sociais e melhorar o grau de consciência dos partidos e dirigentes políticos sobre os avanços da democracia brasileira. A avaliação partiu do vereador Roosevelt Coelho (PSDB), ao dialogar com o senador mato-grossense Pedro Taques (PDT), da Comissão de Reforma Política no Senado, sobre a descentralização das discussões, permitindo que os estados apresentem sugestões ao Congresso Nacional.
Roosevelt Coelho participou da primeira audiência pública da Comissão de Reforma Política em Mato Grosso, representando a Câmara Municipal, realizada no auditório da Ordem dos Advogados dos Brasil (OAB). “É um debate importante, porque a política precisa melhorar, a partir dos candidatos comprometidos com a seriedade e a lisura; de forma que o país não pode ser conduzido em mãos de corruptos”, afirmou ele.
O parlamentar tucano apontou a importância das experiências apresentadas pelo juiz Marlon Reis, do Maranhão, um dos coordenadores do Movimento de Combate à Corrupção, e a deputada paulista Luiza Erundina (PSB), sobre a necessidade de qualificar os candidatos à disputa de cargos eletivos.
Roosevelt Coelho citou que, no futuro, o Estado tem de buscar mecanismos para atender às necessidades básicas do contribuinte ao menos em saúde, educação e segurança. “Sem dúvida, em primeiro lugar vem a educação, porque sou um professor”, argumenta.
“Temos de brigar para aumentar, cada vez mais, na vida pública, a presença de pessoas de bem, eliminando os corruptos, se isso acontecer já estará de bom tamanho”, observa o vereador tucano.
Pedro Taques elogiou o trabalho de Roosevelt Coelho, na Câmara de Cuiabá, por se preocupar em discutir os problemas da sociedade, envolvendo segmentos organizados de diferentes áreas. “Pelo que tenho acompanhado, é um vereador que trabalha com o movimento comunitário e se preocupa com as causas populares”, completa Pedro Taques.
A Comissão de Reforma Política tem até dezembro para apresentar um relatório final com sugestões de mudanças para a vida pública brasileira, como o fim ou não da reeleição, tempo de mandato nos Poderes Executivo e Legislativo, formato da representatividade, fim ou não do voto de legenda e outros.
Adrielle Piovezan com Ronaldo Pacheco