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A ação sistemática de marginais em diferentes regiões de Cuiabá e, principalmente, a derrubada do projeto de construção do Centro de Atendimento Psicossocial (CAPS) do São Matheus e Jardim Europa colocou em xeque o formato de trabalho da Polícia Militar de Mato Grosso. A avaliação partiu dos vereadores Tiago Nunes (PSDB) e Chico 2000, que reclamaram de forma incisiva, na tribuna da Câmara Municipal, da suposta falta de comprometimento da Secretaria de Segurança Pública, que derrubou o projeto da CAPS, na Capital.

A CAPS é de suma importância para milhares de famílias cuiabanas, porque se destina ao atendimento de dependentes de álcool e drogas.

O centro, que estava em fase de construção, ao lado ao lado da Base Comunitária de Segurança Beira-Rio e Região, sob o comando Polícia Militar, foi depredado por delinquentes e vândalos.

O vereador Chico 2000 observa que o responsável pela obra questionou o capitão PM Wesley Sandro, comandante da Companhia Beira-Rio, que não se posicionou e ainda ficou de ‘braços cruzados’ diante de tão grave fato.

Chico 2000 argumenta que o capitão PM demonstrou total falta de comprometimento com o trabalho de evitar a violência. “O capitão disse para o empreiteiro da obra procurar a Guarda Municipal de Cuiabá, pois evitar o vandalismo na construção não era de sua competência, mesmo que tal vandalismo tenha ocorrido ao lado do posto policial”, lamenta Chico 2000.

O parlamentar republicado ainda reclamou sobre a falta respeito com a empreita, que ganhou a licitação legalmente e estava fazendo apenas o seu trabalho.

Também indignado, o vereador Tiago Nunes relatou o descaso da Polícia Militar frente ao trabalho que lhe compete.

“É o cúmulo do absurdo uma obra ser paralisada devido à ação de delinquentes. A policia precisa se posicionar e evitar esse tipo de ação, ainda mais tão próxima, pois o Caps se encontra ao lado de uma guarnição policial”, argumenta Nunes.

Os vereadores vão enviar, na próxima semana, por ofício, uma reclamação formal ao governador Silval Barbosa (PMDB); secretário de Segurança, Diógenes Curado Filho; e comandante geral da Polícia Militar, coronel Osmar Farias.

Adrielle Piovezan