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Membros da Associação dos Amigos da Universidade Popular de Cuiabá (UPC) reivindicam verbas do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Conforme o presidente da entidade, Alberto Roberto Delandrea, que ocupou a Tribuna Livre da Câmara Municipal de Cuiabá, a convite da vereadora Enelinda Scala (PT), os recursos já foram liberados, mas não são aplicados na educação.

A UPC possui cinco campus em Cuiabá, que atendem 900 estudantes com idade igual ou superior a 25 anos. A média é de 180 alunos por campus. Eles aprendem a cultivar ervas medicinais, posteriormente comercializadas pela Farmácia Popular. Também têm aulas de Gastronomia, Turismo, e Meio Ambiente. O principal empecilho ao aprendizado é a falta de uma sede própria. “Os alunos têm que cultivar as ervas em casa, pois não há outro espaço disponível”, informou Delamônica Corrêa. Os membros da Associação também reivindicam material de limpeza e computadores. “As três máquinas que tínhamos foram roubadas”, explicou.

A Universidade Popular Comunitária foi implantada em 2002, a partir de negociações entre o ex-secretário municipal de Educação, Carlos Maldonado, e os vereadores da Câmara Municipal, que aprovaram o projeto de lei.

Os interessados em inscrever na UPC devem procurar a Secretaria Municipal de Educação, com o comprovante de conclusão do Ensino Médio. “Com o tempo, o aluno vai progredindo. O aprendizado é relativo à história de vida de cada estudante”, considera Delamônica Corrêa. Ele conta que o principal obstáculo dos alunos no mercado de trabalho é o domínio da Informática. “A maioria não tem noção de como usar o computador. Por isso pedimos que as novas máquinas sejam instaladas com urgência”, explicou.

Assessoria: Secom CâmaraCba/Andrea Haddad