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02/06/2011
Especialistas debatem saneamento básico na Câmara Municipal nesta sexta-feira

Discutir maneiras sustentáveis de desenvolvimento sócio- ambiental, é com esse objetivo que a Câmara de Cuiabá realiza audiência pública para debater as questões relacionadas ao meio ambiente e saneamento básico. O evento, requerido pelo presidente do Legislativo Municipal, vereador Júlio Pinheiro (PTB), ocorrerá nesta sexta-feira (3), no Plenário das Deliberações da Câmara, a partir das 9 horas.


Foram convidados para a audiência o representante do Instituto Trata Brasil, Édison Carlos, o economista Rudinei Tonedo Junior e o palestrante Nelson Ribeiro de Albuquerque. O químico industrial Édison Carlos fará um panorama da atual situação da coleta e tratamento de esgoto e efluentes no Brasil. Já o economista Rudinei Tonedo Junior falará sobre as restrições à expansão dos investimentos no saneamento básico brasileiro  e as perspectivas depois da lei 11.445/2007, que trata sobre o assunto.


Para debater sobre a atual situação dos serviços de água e esgoto em Cuiabá, foi convidado o palestrante Nelson Ribeiro de Albuquerque, que é engenheiro hidráulico e funcionário da Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap).


Segundo Júlio Pinheiro, o poder público, juntamente com a sociedade, deve enfrentar e discutir abertamente os problemas de degradação ambiental. “Saneamento básico é um assunto de extrema importância para a população, que a Câmara de Cuiabá não pode deixar de discutir e cobrar das autoridades competentes atenção para este setor.


Para se ter uma idéia, Cuiabá está no 55º em um estudo - publicado pelo Instituto Brasil baseado em dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento 2008, do Ministério das Cidades - sobre a situação do esgotamento sanitário nas 81 maiores cidades brasileiras, pois a cidade enfrenta problemas de abastecimento intermitente de água e despeja 93% do esgoto gerado in natura no Rio Cuiabá, que nos últimos anos já chegou ao nível 2 de poluição.
Conforme dados publicados pela revista Veja, na última década o país registrou seu pior desempenho histórico na expansão da rede de esgotos. A proporção de residências brasileiras ligadas à rede de esgotos é semelhante à de alguns países africanos e inferior à de países latino-americanos, como o Equador.


Na atualidade, espantosos 45% dos domicílios brasileiros ainda permanecem desconectados do sistema de escoamento. São quase 100 milhões de pessoas que usam fossas sépticas ou despejam seus esgotos em valas a céu aberto ou diretamente nos rios, como ocorre aqui em Cuiabá, e ainda no mar, no caso das cidades do litoral.


As consequências disso são graves. No país, morrem sete crianças todos os dias por doenças causadas por falta de tratamento de esgoto, pelo proliferamento de doenças como diarreia, hepatite, esquistossomose e leptospirose.


Nos últimos dez anos, cerca de 700 mil internações hospitalares ao ano foram causadas por doenças relacionadas à falta ou inadequação de saneamento. Segundo estudo da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), cada real investido em saneamento ambiental gera economia de R$ 4 em saúde e assistência médica.

Andréia Cruz


Ouça a entrevista do Prof. Rudinei Tonedo Junior para a rádio CBN:


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