Secretaria de Comunicação

Mesmo diante da enxurrada de críticas de setores da organizada e parte dos veículos de comunicação, a atual legislatura da Câmara de Cuiabá tende a ficar marcada por ter contribuído com a municipalidade para resolver o problema da universalização da água tratada em todos os bairros de Cuiabá até 2014 e, no futuro, a coleta e tratamento de 100% do esgoto sanitário. A avaliação partiu da Mesa Diretora da Câmara, após reunião para analisar as pautas definidas após a posse: resolver o problema da crônica falta de água e a regularização fundiária da cidade.

O presidente da Câmara, vereador Júlio Pinheiro (PTB), assegura que, em nenhum momento, teve medo de enfrentar “massas de manobra e forças ocultas” que se posicionaram contrárias ao novo modelo de gestão do saneamento básico, em sucessivos confrontos, no Palácio Paschoal Moreira Cabral. “O que fizemos, aqui, sem dúvida, foi um ato de coragem e prova de amor a Cuiabá. Mas, por certo, isso só será reconhecido pelas futuras gerações, quando o cidadão tiver água 24 horas por dia em sua casa”, avalia ele.

Júlio Pinheiro citou, ainda, a responsabilidade ambiental da atual legislatura. Ele crê que os vereadores estão dando contribuição decisiva para ajudar a salvar o Pantanal de Mato Grosso dos dejetos jogados ‘in natura’. Ele lembra que Cuiabá é responsável por mais de 70% do esgoto e da sujeira que inunda o Pantanal, em sua área mais ao norte.

“Certamente houve uma tentativa de repassar desinformação à sociedade por setores da mídia, reforçado por interesses políticos pouco claros de parcela da sociedade”, afirma o segundo secretário da Câmara, vereador Professor Néviton Moraes (PRTB).  “O principal legado da atual legislatura do Poder Legislativo Municipal para as futuras gerações terá sido a solução do problema sanitário, na Capital”, aponta Néviton Moraes.

Néviton Moraes afirma que a legislatura ficará marcada pela coragem de “pôr o dedo na ferida” e resolver o problema do saneamento, que se arrasta há séculos, muito antes do nascer a Companhia de Saneamento da Capital (Sanecap), há pouco mais de 10 anos. Ele recorda que, nas décadas de 70 e 80, sob a gestão da Companhia de Saneamento do Estado (Sanemat), atualmente em liquidação, já se falava constantemente da falta de água, na cidade.

Ronaldo Pacheco