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14/03/2012
Palestra sobre espiritismo e meio ambiente é realizada no Plenarinho da Câmara
Uma palestra sobre espiritismo e meio ambiente, realizada na manhã desta quarta-feira (14), movimentou o auditório Ana Maria do Couto (Plenarinho), na Câmara Municipal de Cuiabá. A palestra foi ministrada por Maria Cândida Lima, que faz parte da Associação Espírita Joana D’Ark.

A palestrante dialogou com propriedade ao público presente a analogia estabelecida entre o plano espiritual e o mundo físico, embasada, principalmente, nas teorias de Hippolyte Léon Denizard Rivail, conhecido mundialmente sob o pseudônimo de Allan Kardec, que foi educador, escritor e tradutor francês e notabilizou-se, através de neologismo por ele mesmo criado, como o Codificador do Espiritismo, também denominado de Doutrina Espírita.

Maria Cândida esclarece que “o liame (ligação) entre espiritismo e meio ambiente está assentado na relação que temos com nosso planeta; na relação consciente, ética e responsável com que educamos nossos filhos – e a nós mesmos – no propósito da sustentabilidade”. Ou seja, é necessário que haja uma mudança de paradigmas comportamentais, de modo que usufruamos de todos os recursos naturais existentes, porém preservando-os para as gerações futuras.

“O espiritismo tem compromisso com o conhecimento, e objetiva a melhoria do planeta através da melhoria do ser humano, da reforma interior”, opina Maria Cândida.
Nesse sentido, ele chama a atenção para nos abstermos do “parecer ter”, do “parecer saber” e das “falsas necessidades”, criados pela sociedade consumista.

Este conhecimento lança um questionamento à luz da ecologia: como este planeta dará sustentação ao crescente contingente populacional (que hoje soma 7 bilhões de pessoas em todo o mundo), uma vez que não temos feito o correto uso de nossas reservas?

A solução a esta interrogativa passa, necessariamente, pela harmônica co-existência humana com os elementos dos 3 reinos: Vegetal, Animal e Mineral. Para isso, espírito deve integrar-se à Natureza para que o ser humano entenda a necessidade de se fazer bom uso das reservas de água (que compõe 90% do corpo humano); para que evite a emissão de gases poluentes na atmosfera, pois afinal de contas, é o oxigênio que propicia a reprodução celular; para que aprenda a produzir, criar e transformar as matérias-primas para não produzir resíduos sólidos supérfluos.

Caso não agirmos dessa maneira, estaremos automaticamente destruindo a vida. Estaremos provocando um grave desequilíbrio, capaz de gerar profundas transformações no globo terrestre, que impossibilitariam a perpetuação de espécie humana.
A palestrante Maria Cândida, citando Emmanuel (nome dado pelo médium espírita brasileiro Chico Xavier ao espírito orientador a que atribui a autoria de boa parte de suas obras psicografadas), diz que “os elementos (água, ar, terra), plantas e animais cumprem o seu papel na existência. Entretanto, o homem ainda não”. Para Emmanuel, a inteligência ainda não teria começado.

Assim, cabe a nós humanos a responsabilidade de canalizar a “inteligência criadora” para que possamos transformar as dádivas da natureza de modo a proteger e respeitar os demais seres existentes. Devemos entender que cada elemento tem seu papel fundamental no universo e sem o qual haverá um grande colapso, que afetará todas as formas de vida.

Tapaiúna Fraga



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