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07/03/2013
João Emanuel critica agressões da ROTAM

O vereador e presidente do Legislativo da Capital, João Emanuel, que é advogado e com doutorado na área, posicionou-se hoje (07-03) na sessão ordinária da Câmara Municipal contra a forma de agir violenta dos policiais da Rotam (ontem) durante a manifestação de estudantes da UFMT, atitude que ele considerou arbitrária e truculenta. Emanuel també m saiu em defesa dos colegas causídicos que se deslocaram até o SISC Planalto para liberar os estudantes e tiveram suas atividades profissionais cerceadas naquele local.

"Não vamos admitir que vilipendiem do trabalho sério do advogado. A partir do momento que impedem um profissional de atuar, configura-se um cerceamento das pregorrativas inerentes à sua função e dos direitos públicos".

Outros parlamentares endossaram manifestações idênticas de apoio aos universitários agredidos e presos pelos policiais da ROTAM. Segundo o vereador Mário Nadaf, professor, "a construção da democracia neste País ainda é obra inacabada. As agressões que os estudantes sofreram quando realizavam um movimento pacífico foi um ato nefasto, realmente truculento. A ROTAM é para trabalhar contra o crime organizado. Está despreparada para controlar uma manifestação pacífica, como foi o caso. Atitudes dessa monta podem trazer um claro retrocesso democrático". 

Para o vereador Alan Kardec, os policiais da ROTAM demonstraram realmente estar despreparados para enfrentar situações similares. O vereador e vice-presidente do Legislativo, Onofre Júnior, sugeriu inclusive uma Moção de Repúdio às atitudes perpetradas pela ROTAM contra os estudantes desarmados. Vários foram alvejados com balas de borracha.

Igualmente indignado, o vereador Toninho de Souza endossou as palavras dos colegas que criticaram a violência da ROTAM. "Admiro o trabalho da Polícia. Mas não assino atos truculentos. São erros que precisam ser combatidos para não manchar a farda da PM. Aquilo foi um ato vergonhoso que a região da UFMT testemunhou, quando utilizaram força máxima. Temos visto rodovias federais (070, 163 e Imigrantes) interditadas por sem terra armados com enxadas e foices, ou por pescadores profissionais. Isso não foi motivo de agressão por parte da PRF, que te m demonstrado preparo".

Toninho questionou se algum estudante da UFMT portava arma ou se atacou algum policial com barra de ferro durante a manifestação. "Estavam desarmados, não queriam agredir ninguém. Que a Polícia fizesse então simples detenções, como forma de acabar com o protesto. Porque, bater não tem direito. A barbaridade da ROTAM  chegou a ponto de atingir um estudante com uns 15 tiros de bala de borracha. As marcas estavam no seu corpo. E a estudante Bruna Matos, conforme radiografia, sofreu fratura na mão por causa de um desses tiros".

Secom/Câmara João Carlos Queiroz



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