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15/07/2013
Emanuel afirma que a população tem direito de cobrar prestação de contas
Otmar de Oliveira
Para o presidente da Câmara de Cuiabá, João Emanuel, PSD, as audiências públicas {retomadas pela sua gestão} "descortinam enigmas e complexidades do emaranhado burocrático", além de facultar o alcance de soluções em torno de várias demandas sociais assinaladas como críticas em determinados setores da capital.  A apresentação do relatório de execução fiscal do 1º quadrimestre, pelo Executivo, é um dos dispositivos democráticos que o Legislativo faculta publicamente à sociedade.
 
"O ideal seria que o secretário de Finanças do município, Francisco Serafim de Barros, também acompanhasse o controlador-geral do município, Marcelo Bussiki, na exposição da movimentação contábil da Prefeitura nos primeiros quatro meses de 2013. Infelizmente, ele não compareceu nem justificou sua ausência. Mas cabe à população fiscalizar e cobrar investimentos. É ele, o povo, quem paga impostos, geradores de serviços e empreendimentos por parte do Poder Público. A Municipalidade, portanto, tem obrigação de prestar contas sobre o emprego dos recursos públicos na capital, além de informar quais são os projetos futuros e as respectivas planilhas de recursos".
 
O dirigente parlamentar ainda sublinhou que o Parlamento Municipal, na qualidade de representante popular, intensificará mais cobranças nesse sentido. "A Câmara, tenho dito, não é omissa nem submissa ao Executivo. A proposta é corresponder integralmente à confiança da população para representá-la condignamente, focada em melhorias gerais à cidade e aos que nela vivem. Nossa linha de atuação está pautada aí".
 
Os vereadores Maurélio Ribeiro, PSDB, Toninho de Souza, PSD, e Marcrean dos Santos, PRTB, também participaram da audiência pública. Toninho ressaltou a disponibilidade do controlador Marcelo Bussiki em vir à Câmara apresentar o relatório de execução fiscal do 1º quadrimestre. "Mas, a despeito da boa-vontade de Bussiki, resta lamentarmos que o secretário de Finanças sequer tenha justificado sua ausência. O papel dele é estar aqui, vir explicar tudo, não este servidor (Bussiki). O secretário de Finanças tem muita coisa a explicar a esta Câmara. No início de 2013, expôs em plenário um quadro maravilhoso do crescimento de Cuiabá e sua receita. É importante salientarmos que Cuiabá tem recebido investimentos para a Copa 2014, com perspectiva de construir milhares de apartamentos e outros empreendimentos".
 
Comparados os números de crescimento da gestão anterior com a atual, observou o parlamentar, o município cuiabano recuou drasticamente. "Se, no ápice do desenvolvimento econômico, a previsão oficial do Executivo é de que Cuiabá crescerá apenas 4%, alguma coisa está errada. O secretário de Finanças fez uma projeção muito diferente há meses atrás, números realmente animadores. Agora, na véspera da votação da LDO, ele apresenta um quadro catastrófico. Bem adverso daquele em que emoldurava Cuiabá como uma metrópole fantástica".
 
O pronunciamento de Toninho de Souza foi ratificado pelo vereador Maurélio Ribeiro. "Divido essa angústia que o colega Toninho de Souza nos apresentou. Faltam objetivos na atual gestão? Porque, se a coisa for na direção anunciada, quem vai perder é Cuiabá. Se não for tudo planejado de forma eficiente, a cidade para, e o fracasso é gritante. Para reverter tal tendência, precisamos de um Executivo que esteja interessado em promover ações concretas, zelar para que elas se tornem reais e beneficie a cidade e seus habitantes".

João Carlos Queiroz Secom/Câmara



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