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21/11/2013
Comerciantes de lanches revoltados com truculência dos fiscais municipais
Walter Machado
Situação dos vendedores de lanches na área central da cidade preocupa Haroldo Kuzai

Na tribuna livre de hoje (21-11), a vendedora Marlene Rodrigues Barbosa, a convite do vereador Haroldo Kuzai, SDD, manifestou indignação com relação à postura que considera “de perseguição arrogante e arbitrária” por parte da equipe do Meio Ambiente, da Prefeitura de Cuiabá.  Ela destacou que os vendedores tradicionais de lanche estão sendo coagidos a deixar seu local de trabalho na área central da capital à força.

“A turma do Meio Ambiente, grupo de fiscais, já chegou à Avenida Getúlio Vargas com um legítimo batalhão policial, caminhões, amarelinhos e tudo o mais. Os comerciantes foram e têm sido desrespeitados em seus direitos. Estão sofrendo, já passam necessidades. É justo isso?”

Ela pontuou que, enquanto os comerciantes de lanches, sediados nas imediações da Avenida Getúlio Vargas são destratados nos seus direitos básicos, “desrespeito explícito à cidadania”, as praças do Morro da Caixa D'Água e da Luz estão completamente abandonadas pelo Poder Público.

“Não precisava a Prefeitura detonar esse movimento todo, pois sabemos receber bem a todos”. Marlene Rodrigues cobrou dos vereadores uma postura energicamente defensiva com sua categoria.

“Esse pessoal aí (Meio Ambiente) tem que mandar polícia é para prender bandido, não trabalhadores. Nós fomentamos a economia local, compramos refrigerantes para revender. Se sairmos daquela área, muitas padarias vão falir. Portanto, exigimos respeito”.

A comerciante salientou que os vereadores cuiabanos precisam se posicionar urgentemente para que eles não sejam injustiçados por conta de lei municipal aprovada pelo Parlamento e cuja aplicação está sendo exigida pelo Ministério Público junto à Prefeitura.

“Dentre tantos, os senhores foram escolhidos porque são os melhores. E é com vocês que queremos contar. Têm que estar do nosso lado, do lado do povo. Independentemente de filiação partidária. É justo sermos expulsos de um lugar onde trabalhamos há décadas? E o pior: enquanto a bandidagem está à solta, trabalhadores honestos são perseguidos pela força policial”. 

Ela ponderou que ‘alguns políticos acham que pobre não precisa comer, tem que passar fome’. E advertiu: “Só vamos passar fome se vocês não fizerem nada. A responsabilidade está aí, na consciência de todos. Propomos que a Prefeitura, de forma ordenada, regularize isso. Não que aja de maneira arbitrária, cruel com pessoas honestas. Não fugimos da padronização; a diferença é que faz a diferença. Mas não podemos mascarar a realidade que está aí”.

Ainda no seu desabafo na tribuna, a comerciante cuiabana disse que “turista ocasional não elege vereador, deputado, prefeito, governador. Quem elege somos nós”. Com base nisso, ela frisou que espera contar com a boa vontade dos vereadores.

“Prometeram que iriam revitalizar a praça {Santos Dumont}, e que nenhum trabalhador seria retirado. Totalmente o inverso do que está sucedendo. Em nome de todos os meus companheiros, pais de famílias, espero que nos defendam efetivamente".

João Carlos Queiroz SECOM/Câmara 

 



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