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Ao ter projeto de lei de sua autoria vetado pelo prefeito Mauro Mendes (PSB), o vereador Toninho de Souza (PSD), afirmou que nada o impedirá de exercer legitimamente a função de fiscalizador das ações do Executivo municipal. O parlamentar apresentou ano passado a proposta denominada de 'Plantão do Vereador' nas unidades de saúde de Cuiabá a qual cada parlamentar daria um plantão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morado do Ouro, Pronto Socorro Municipal e nas policlínicas espalhadas pela cidade. O objetivo do projeto, que chegou a funcionar em 2009, é de dar maior qualidade no atendimento à população atendida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A proposta de Toninho de Souza sofreu duas derrotas. Uma vinda por parte da Procuradoria Geral do município sob comando de Rogério Gallo e outra pelos vereadores que dão sustentação ao prefeito Mauro Mendes na Câmara Municipal. Mesmo não tendo sua proposta aprovada pela maioria, o vereador ressaltou que vetos do Executivo jamais vão o intimidar de fiscalizar as ações, em especial em dar expediente nas horas vagas nas unidades de saúde de Cuiabá. "Não é qualquer veto que vai me impedir de exercer a minha função de parlamentar e fiscalizador. Vou puxar essa fila. Nos próximos dias vou passar a visitar as unidades de saúde e acompanhar de perto como está o atendimento à população que não é atendida da forma que merece. Vou fazer o meu papel", assinalou o parlamentar, que ganhou apoio de outros vereadores como de Clovito Huguenei (SSD).

Para o parlamentar de três mandatos seguidos, Toninho terá o seu apoio incondicional, uma vez que a população é mau tratada nas unidades de saúde de Cuiabá, principalmente no Pronto Socorro. "Se eu na função de vereador de Cuiabá fui impedido de entrar no Pronto Socorro. Imagina um simples cidadão. Toninho de Souza você tem o meu apoio e iremos fiscalizar o atendimento in-loco", afirmou Clovito.

Segundo Toninho de Souza, ao vetar não só seu projeto como de outros parlamentares, o prefeito Mauro Mendes e o procurador Rogério Gallo querem pautar a Câmara Municipal o que tem quer ser feito no Legislativo. "Vejo que esses vetos são dicas para impor o que temos que fazer aqui na Câmara. Mas não vão conseguir, continuaremos a dar um ritmo mais forte em nossos trabalhos como fiscais das coisas públicas", assinalou.

Assessoria de Gabinete - Luiz Esmael