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23/09/2015
Temendo despejo, artesãos do Beco da Matriz vão à Câmara pedir apoio
Assessoria de Gabinete
Devanir Dantas no uso da Tribuna
Atentos ao apelo emocionado da presidente da Associação Mato-grossense dos Artesãos (AMA), Devanir Dantas ‘Tuti’ que usou a tribuna da Câmara Municipal na sessão legislativa desta terça-feira (22), para dizer que a categoria teme ser despejada pela Prefeitura a qualquer momento do Beco da Matriz, onde trabalham há mais de 16 anos, os vereadores de Cuiabá prometeram apoio à luta dos artesãos para permanecerem no local.

“Viemos até a Câmara pedir mais uma vez o apoio dos vereadores no sentido de convencerem o prefeito municipal a enviar o mais urgente possível a esta Casa de Leis um projeto de lei que transforme o Beco da Matriz em um calçadão da cultura cuiabana para podermos continuar vendendo produtos do artesanato e da gastronomia. Com aprovação da lei, a nossa situação será regularizada. Faço um apelo para que isso aconteça, pois temos a informação que a prefeitura pode cumprir decisão judicial solicitada pelo Ministério Público para nos despejar já na próxima quinta-feira. Caso isto aconteça mais de 300 artesãos ficarão desempregados e não temos outra fonte de renda para sustentar as nossas famílias”, disse em lágrimas a presidente da AMA.

Apresentando um abaixo assinado com mais de 15 mil assinaturas de pessoas que apoiam a permanência dos artesãos no local, a presidente da AMA disse que o Beco do Matriz virou um ponto turístico da capital, que gera renda e se encontra permanentemente limpo. Disse também que os artesãos ocuparam em 1999 o Beco da Matriz com autorização da gestão municipal da época e lembrou, que o local era usado como ponto para consumo de drogas e como mictório.

Usando a palavra para hipotecar apoio à luta dos artesãos, o vereador Dilemário Alencar (PTB) disse que os 25 vereadores já entregaram  ao executivo municipal uma proposta de projeto de lei que define o logradouro público da travessa Júlio Muller, conhecida como Beco da Matriz, para se transformar em um espaço cultural. Ele explica que o Ministério Público requereu o despejo da categoria porque não existe lei que ampare a ocupação daquele logradouro público.

“Como dito pela presidente da AMA, os artesãos não invadiram o Beco da Matriz. Eles foram trabalhar naquele local com a anuência do poder público municipal. No entanto, já se passaram 16 anos e a Prefeitura não providenciou a legalização do espaço. Ou seja, se a Prefeitura tivesse agido, o Ministério Público não teria solicitado à justiça à retirada destes trabalhadores. No entanto, vejo que a atual gestão municipal está bastante sensível para formular uma com o objetivo de resolver este impasse social. Faço também aqui um apelo aos membros do Ministério Público e do poder judiciário para que deem tempo para aprovarmos a lei e evitar que os artesãos sejam desalojados do seu local de trabalho, principalmente neste momento de crise em que vive o nosso país”, defendeu o vereador Dilemário.

Assessoria de Comunicação do vereador Dilemário Alencar
E-mail: comunicacao.dilemario@gmail.com   Contato: (65) 3617-1580
Mais informações (65) 9644-5886 e 9275-1738





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