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Nova placa nominativa foi inaugurada na Escola Municipal Silva Freire no Residencial Itapajé em Cuiabá. A família do poeta Benedito Santana Silva Freire representada pela viúva, Leila Silva Freire e pela filha Larissa Silva Freire Spinelli recebeu réplica da placa que exibe a foto e o histórico de Freire, além da homenagem do vereador Lutero Ponce (PMDB), representado pelo secretário de Apoio à Cultura da Câmara Municipal de Cuiabá, Valmir Leite.

A instalação da placa é determinada pela Lei Municipal 4.992 de 25 de julho de 2007 de origem de Projeto do vereador e presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, Lutero Ponce. O objetivo da Lei segundo Lutero é resgatar quem foram essas pessoas que fizeram parte da história da cidade. Silva Freire além de emprestar seu nome à escola, também nomeia uma creche e espaço cultural.

O secretário de Apoio à Cultura da Câmara, Valmir Leite, lembrou que a UNIMED é parceira no projeto fazendo com que os cofres públicos não tenham despesa para a implantação das placas.

De acordo com Larissa Silva Freire Spinelli, a placa pode contribuir para a formação da identidade da escola e dos alunos. “A minha maior preocupação é que o nome do meu pai não fique só na placa. Que as crianças possam tê-lo como referência, porque hoje em dia os ídolos são os jogadores de futebol. A grande paixão dele em vida foi a cidade, em suas poesias ele falava de tudo na cidade e nos ajudou a reconhecer o valor da nossa cultura por meio de suas obras”, afirmou Larissa deixando sugestão para que os professores da escola realizem oficinas literárias e trabalhem as idéias expressas nas poesias de Silva Freire.

A viúva de Silva Freire, Leila Silva Freire, lembrou que seu esposo iniciou a vida como engraxate e por meio dos estudos progrediu na vida. Logo em seguida, Leila doou para a biblioteca da escola exemplar dos livros que compõem a Trilogia Cuiabana escrita por Freire.

Além de poeta, Silva Freire era pai de quatro filhos, professor do departamento de Direito da UFMT, jornalista e advogado. Como poeta, escreveu as obras Cadernos de Cultura, Águas da Visitação e Trilogia Cuiabana. Freire foi membro da Academia Mato-grossense de Letras. Como jornalista, foi diretor da revista Movimento da União Nacional dos Estudantes (UNE) e criou os jornais Arauto da Juvenília e Vanguarda Mato-grossense.

Assessoria: Secom CâmaraCba/Glaucia Colognesi

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