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02/06/2016
Crime de estupro e outras violências contra a mulher voltam a ser debate em Cuiabá
Thiago Cesar - Secom CMC
Vereadora Lueci Ramos
A vereadora Lueci Ramos (PSDB), a única mulher a compor o Parlamento Cuiabano, indignada com o crime ocorrido na última semana contra uma jovem de 16 anos, estuprada por mais de 30 homens na cidade do Rio de Janeiro, requereu a convocação de uma audiência pública para mais uma vez, debater este tema e buscar trazer maior conscientização na população sobre as barbaridades que as mulheres enfrentam diariamente em todo pais e, também em Cuiabá. 

“Estamos estarrecidos com o que aconteceu a esta jovem de dezesseis anos, mas ela é apenas mais uma das mulheres que vem cotidianamente sofrendo com a violência. A cada 11 minutos uma mulher é estuprada no Brasil e, precisamos chamar a atenção da população para essa desumanidade”, frisou Lueci.

A vereadora, que sempre promove debates dentro e fora da Câmara sobre o tema, chama a atenção da população, pois somente um maior esclarecimento e o conhecimento da triste realidade vivida pelas mulheres vítimas de violência, seja sexual, física ou psicológica, pode contribuir “para acabar com essa cultura machista que sempre busca naturalizar ou mesmo culpar as mulheres pela ocorrência destas violências”.

“Uma das coisas mais cruéis é ver que muitas mulheres não desenvolvem um senso crítico sobre o que acontece em nossa sociedade e engrossam esse coro de que a mulher é que provocou o crime, seja pela sua forma de vestir ou se comportar. Esse tipo de crime não tem lógica e cada pessoa tem que ser respeitada como é, nada justifica uma barbaridade como essa. A moça do Rio foi dopada e sofreu horrores, mesmo assim, haviam pessoas a culpando pelo fato. Isso é desumano e de uma extrema ignorância”, frisa a vereadora.

Lueci Ramos convida toda a sociedade para debater este grande problema, que também tem alto índice de ocorrência em Cuaibá. A audiência vai discutir políticas públicas em defesa dos direitos da mulher e formas de enfrentar à violência que ocorre dentro e fora das casas, “pois não é possível ver tamanha desvalorização e desqualificação da vida das mulheres”, defende Lueci. 

Para promover um melhor esclarecimento e debate de idéias, a vereadora chamou o IML, que poderá quantificar o número de mulheres vítimas que chegam à instituição; a Polícia Civil; a Polícia Militar; as secretarias de Segurança Pública; Justiça e Direitos Humanos; a Superintendência de Políticas para as Mulheres de MT; Promotores e Juízes da Vara Especializada de Violência Doméstica; Defensoria Pública e Secretaria Municipal de Assistência Social e Desenvolvimento Humano.

Queremos uma discussão honesta e madura com todas estas instituições, pois assim é possível que consigamos formar propostas para enfrentar com coragem e efetividade essa horrível realidade.

Por uma adequação de agendas, ainda não foi possível fechar a data da audiência, que deverá ser marcada em breve e divulgada a toda população. 


Luciana Oliveira Pereira - Secom CMC 



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