Secretaria de Comunicação

Heitor Geraldo Reyes, pai de Alexandre Andrade Reyes, morto em discussão banal de trânsito conclama a população para participar de ato pela não violência e pela paz. Na tribuna livre da Câmara Municipal de Cuiabá ele apelou aos vereadores participação na luta que já conta com apoio da igreja católica, igrejas protestantes, entidades de classe, autoridades civis, militares, imprensa e uma grande parcela da sociedade.

“Este dia marcará o trigésimo da morte do meu filho, por isso choro e divido a dor com todas as pessoas de bem neste País que não agüentam mais tanta violência”, desabafou.

O pai relembra o falecimento do filho Alexandre, ocorrido no dia 23 de Maio. Alexandre e seus amigos estavam passando pela avenida Engenheiro Arruda Pereira, na zona sul de São Paulo, quando o carro da frente deu uma freada forte por causa de uma lombada, os veículos não chegaram a colidir, mas começou uma discussão entre os dois motoristas.

O motorista do carro da frente então sacou uma arma e atirou em direção do carro em que Alexandre se encontrava sentado no banco de trás vindo atingir na nuca. Alex falecer a caminho do hospital.

O ato será na Praça santos Dumont, no dia 23 de junho (segunda-feira), às 18h00min horas, em repúdio aos crimes ocorridos no País.

O evento é coordenado pela Associação dos Familiares Vítimas de Violência. A associação começou em 1998 quando familiares procuraram o Centro de Direitos Humanos Henrique Trindade para cobrar das autoridades a punição dos acusados que praticaram crimes e violações dos direitos humanos.

A entidade quer a apuração de casos de violência, agilidade e eficácia na elaboração dos inquéritos; o fim da morosidade no julgamento dos processos; estimular a participação de novas famílias vítimas da violência.

O presidente da associação, Wantuir Luiz Pereira a associação desenvolve trabalhos de resgate à auto-estima e quer mudar a concepção das pessoas de que direitos humanos existem “para defender bandidos” e assim propor políticas públicas na área de direitos humanos.

“Os filiado0s da AFVV entendem que, numa época em que a vida humana pouco tem valor, a solidariedade e ajuda mútua são dois ingredientes fundamentais para alcançarmos o fim da violência”, ressaltou Wantuir.

Assessoria: Secom CâmaraCba/Roseli Cordeiro