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22/03/2018
Vereador Abilio entende que CPI cumpriu seu papel e sugere encaminhamento dos documentos produzidos ao MP
Da Assessoria

Diante da celeuma política travada nas últimas sessões da Câmara de Vereadores de Cuiabá (CMC) no trato da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), popularmente chamada de “CPI do Paletó”, o vereador Abilio Junior (PSC) entende que os trabalhos, até então produzidos pela comissão,   devem ser encaminhados ao Ministério Público, para análise e, posterior, prosseguimento da ação que investiga o suposto recebimento de propina do prefeito Emanuel Pinheiro, à época, deputado estadual em Mato Grosso.

“Defendo que seja feito o encaminhamento do nosso trabalho produzido até agora, independente de esperar o relatório final da CPI, tendo em vista que foram interrompidas as oitivas, que não teremos como inquerir mais ninguém, e que não teremos mais condições de levantar qualquer informação a mais que possa somar aos trabalhos, até então, já realizados”, disse Abilio.

O parlamentar enfatizou, ainda, que a Câmara passa por um momento de discussão política e não mais técnica diante da condução da CPI. 

“Vejo que não há mais ambiente para qualquer trabalho positivo dentro da CPI. Acredito que o relatório do Adevair não vai acusar o prefeito e, muito menos, que o relatório do Bussiki consiga ser aprovado pela Casa, que tem a maioria sendo base do prefeito. Dessa forma, penso que o melhor a ser feito é encaminhar o que produzimos ao MP, que foi algo bastante relevante, e seguirmos com outras demandas tão quanto importantes, como a falta de remédios e a falta de professores”, explicou o vereador.

Instalada no final do ano passado, a CPI composta por um presidente, vereador Marcelo Bussiki (PSB) e dois relatores, Adevair Cabral (PMDB) e Mario Nadaf (PV), realizou oitivas com alguns dos principais nomes envolvidos no suposto esquema arquitetado na gestão do ex-governador do Estado, Silval Barbosa, inclusive, sendo ele um dos inqueridos pela comissão.

Segundo Abilio, a Câmara cumpriu seu papel técnico de investigação, enquanto não houve o compartilhamento por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), por meio do ministro Luiz Fux. 

“Fomos até Brasília, buscamos informações. Contudo, devido a condução do STF do processo, não tivemos o compartilhamento. De maneira que vimos a necessidade de se instaurar a CPI. Conseguimos o quórum mínimo para isso. Instauramos a CPI, iniciamos os trabalhos, que nos permitiu apurar e levantar informações acerca da denúncia e, consequentemente, vamos auxiliar o MP, por meio de produção de provas para elucidação dos fatos e futuras sanções”, esclareceu.

Diante disso, o vereador reforçou sobre a importância do encaminhamento dos trabalhos produzido até o momento. “Defendo que devemos encaminhar todo material probatório produzido até agora, independente de esperar o relatório final da CPI, tendo em vista que foram interrompidas as oitivas, que não teremos como inquerir mais ninguém, e que não teremos mais condições de levantar qualquer informação que possa somar aos trabalhos, até então, já realizados”, enfatizou Abilio.

O parlamentar salientou, ainda, que a Câmara passa por um momento de discussão política e não mais técnica diante da condução da CPI. 

“Vejo que não há mais ambiente para qualquer trabalho positivo dentro da CPI. Acredito que o relatório do Adevair não vai acusar o prefeito e, muito menos, que o relatório do Bussiki consiga ser aprovado pela Casa, que tem a maioria sendo base do prefeito. Dessa forma, penso que o melhor a ser feito é encaminhar o que produzimos ao MP, que foi algo bastante relevante, e seguirmos com outras demandas tão importantes quanto a CPI, como a falta de remédios na área da saúde e a falta de professores na rede municipal de educação”, explicou o vereador.

Abilio apresentou esse posicionamento durante a sessão da CMC desta quinta-feira (22-03).

Mais informações:
Dana Campos
Jornalista/Assessora de Imprensa – Vereador Abilio Junior
99208-9899


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