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06/08/2018
Mestranda em Educação da UFMT realiza pesquisa sobre o ex-vereador Wanderlei Pignati na Câmara Municipal de Cuiabá
Arquivo Pessoal
Vanessa Campos de Moraes, 24 anos, é mestranda no Instituto de Educação da Universidade Federal de Mato Grosso. No ano passado, ela esteve na Coordenadoria de Cultura e Resgate Histórico da Câmara Municipal de Cuiabá, a fim de recolher informações a respeito das atividades parlamentares do ex-vereador Wanderlei Antônio Pignati, do Partido dos Trabalhadores, entre os anos de 1989 a 1992. A mestranda participa de um grupo de pesquisa no Instituto de Educação, denominado: 

“Docência e memória social, ação política de sujeitos envolvidos na docência e no exercício de cargos políticos eletivos”, sob a orientação da Professora Dra. Marlene Gonçalves. O grupo de pesquisa, segundo Vanessa, tem a finalidade de registrar a memória de docentes que participaram da política em Mato Grosso, ocupando cargos eletivos, por isso a escolha do ex-vereador Pignati.

Vanessa Moraes concedeu uma entrevista à Secretaria de Comunicação no dia 27 de julho.

SECOM: Qual é o seu tema?
Vanessa Moraes: O projeto de pesquisa intitulado “O ex-vereador Wanderlei Antonio Pignati, professor pesquisador dos impactos do agronegócio em Mato Grosso” faz parte de um projeto “guarda-chuva”, coordenado pela Professora Dra. Marlene Gonçalves, denominado “Gênero, vida e ação: memórias de docentes que exerceram cargos eletivos nas esferas municipal, estadual e federal em Mato Grosso”. O projeto de pesquisa tem por objetivo conhecer e registrar a trajetória de Wanderlei Pignati, os pontos de junção entre o professor, pesquisador e ator político através de memórias. 

SECOM: O que pode falar sobre o ex-vereador? 
Vanessa Moraes: Wanderlei Pignati nasceu no município de Boracéia, interior do Estado de São Paulo, cursou Medicina na Universidade de Brasília, mudou-se para Cuiabá em 1984 e lançou candidatura a vereador em 1988 pelo Partido dos Trabalhadores, exercendo o mandato de 1989 a 1992. A pesquisa está em fase de análise dos dados, mas é possível afirmar que ao final, as pessoas poderão ter acesso às ações políticas de um ex-vereador da Câmara Municipal de Cuiabá e às suas memórias como médico e professor de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso. Pignati é ainda muito conhecido pelas suas pesquisas sobre os impactos dos agrotóxicos na natureza.

SECOM: Quais são as suas fontes de pesquisa? 
Vanessa Moraes: Iremos usar a memória arquivada, composta pelos documentos escritos, sejam os considerados oficiais ou não. Assim, nesta acepção de memória arquivada, analisaremos as Atas das Sessões do arquivo documental da Câmara Municipal de Cuiabá, reportagens dos jornais da cidade, fotografias e sites de notícias. Recorreremos à memória oral ancorada nas lembranças das pessoas que participaram dos acontecimentos, os quais têm ligação com a trajetória do professor e político. Por meio das entrevistas realizadas, a memória concede o entendimento de si próprio e das relações com o meio, contribuindo para rememorar o passado. Sabemos que através da memória é possível conhecer a política e a cultura de uma sociedade.

SECOM: Como a Câmara Municipal de Cuiabá contribuiu para a sua pesquisa? 
Vanessa Moraes: Desde o primeiro contato no ano passado, a Coordenadoria de Cultura disponibilizou os Livros Atas e os projetos de autoria do ex-vereador Wanderlei Pignati na legislatura dos anos de 1989 a 1992, material que tem contribuído para o sucesso da pesquisa.

SECOM: Qual a importância do acesso às informações documentais na Câmara Municipal? 
Vanessa Moraes: A importância centra-se no fato de que a Câmara é um dos locus onde os sujeitos que exerceram, exercem ou exercerão seus cargos eletivos, e justamente por ter sido tal lócus, ele possui um acervo de informações documentadas: a) de todas as proposituras dos vereadores, e por extensão dos discursos proferidos por eles, que são uma fonte documental riquíssima. São nesses discursos que o pesquisador percebe os embates e as divergências políticas b) a frequência dos vereadores às Sessões e c) o partido a qual pertenciam. No nosso caso, a pesquisa no acervo da Câmara teve o objetivo de responder às indagações: Wanderlei Antonio Pignati apresentou projetos relacionados com a educação, com a saúde e o meio ambiente durante o mandato como vereador de Cuiabá? Se não o fez, quando e por quê esses temas viraram preocupações em seus estudos? Se o fez, como foram os embates dentro da Câmara? A pesquisa documental realizada na Câmara contribuirá para responder a essas indagações.

SECOM: Qual é a importância de um arquivo organizado? 
Vanessa Moraes: Facilita no andamento da pesquisa, visto que o arquivo é uma fonte rica de memória que quando mal conservado e organizado pode ocasionar a perda de informações, que não são possíveis de se obter de outra maneira. 

SECOM: Quanto apresentará o seu trabalho? 
Vanessa Moraes: A Dissertação será apresentada em março do ano que vem, e oportunamente, deixaremos uma cópia na Câmara Municipal de Cuiabá. 

O arquivo documental da Câmara está sendo digitalizado e catalogado, mas já pode ser consultado pelos interessados em conhecer um pouco mais da história da Câmara Municipal de Cuiabá e da nossa cidade. O horário de atendimento é das 7h30 às 13h30, e o arquivo está sob a administração da Coordenadoria de Cultura e Resgate Histórico. Mais informações podem ser obtidas através do telefone 3617-1517.



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