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08/08/2018
Plenário do Legislativo Municipal ouve presidente da Santa Casa
Brunna Maria - CMC
O médico responsável pela direção da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, Antônio Oliveira de Gonçalves Preza, esteve hoje (7) na Tribuna Livre do Parlamento para elucidar questões que motivaram a greve dos funcionários de Enfermagem da instituição privada/filantrópica. Ele justificou sua ausência na sessão plenária da última quinta-feira em face de cirurgia emergencial. Disse que sua vinda à Casa de Leis é justamente para prestar esclarecimentos acerca de itens ainda não colocados a público sobre a crítica situação financeira vivida pela unidade hospitalar, que também atende pelo SUS.

"A Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá tem 200 anos de história. Isso, por si só, já fala das dificuldades enfrentadas ao longo desse período e de muitos serviços elogiáveis. Por ser um hospital privado, além de filantrópico, todas as empresas que trabalham lá pagam regularmente seus impostos. A Santa Casa trabalha com transparência total, isto é fato. Esta diretoria foi reeleita por unanimidade, 100% dos votos da sociedade mantenedora do hospital".

Preza garantiu que a unidade presta contas regulares não apenas aos seus mantenedores, mas também à sociedade como um todo e ao Ministério da Saúde. Citou que, a cada inauguração, mais pessoas querem colaborar, por entender a importância da instituição no dia a dia da cidade, atendendo não apenas moradores da capital, mas de todos os polos interioranos de Mato Grosso.

Segundo ele, o problema da Santa Casa e dos demais hospitais de caráter filantrópico reside no custeio. Isso dificulta o atendimento desejado e gera problemas diversos, pontuou. "O que o SUS paga não é suficiente para cobrir os custos de funcionamento do hospital. O próprio presidente da Confederação da Misericórdia do Brasil tem alertado que mais unidades filantrópicas fecharão as portas por conta disso, como aconteceu com mais de 200 hospitais do gênero. O que recebemos (repasses constitucionais) não cobre nossos custos. Mesmo porque a tabela SUS não é corrigida há 14 anos".

O presidente da Santa Casa relacionou as várias especialidades da Santa Casa e o custo operacional de cada uma delas. "No final, para o médico, sobra algo em torno do preço de um sanduíche. Vivemos de empréstimos consignados. Em resumo: até onde podíamos ir, já fomos. Existe um programa (Pró-Santa Casa) que não foi ainda oficializado, em termos de recursos. Não colocaram disponibilidade financeira para esse projeto sair e vir resolver os entraves que temos enfrentado".

João Carlos de Queiroz/Secretaria de Comunicação Social - CMC


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