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14/11/2018
"Poesia de Luciene Carvalho não tem cor, é simplesmente arco íris inspirador", definem fãs da escritora
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"Negra, sim", admite com orgulho a escritora e poetisa Luciene Carvalho, que ocupa a cadeira 31 da Academia Mato-Grossense de Letras, referencial de expressiva representação da raça negra e de todas as mulheres, "orgulho total" - afirma. A autora prepara agora o lançamento de mais um obra {"Dona"}, seu 12º livro. O evento terá lugar no SESC Arsenal.

No eclodir do Dia da Consciência Negra, chega às livrarias de Mato Grosso e do País o  mais novo livro de Luciene Carvalho, intitulado "Dona". A obra é uma autêntica cênica literária, onde ela faz aberta ironia de observações cotidianas e outras além do entendimento conclusivo de alguns.  "Dona" praticamente adentra numa linha de saudável ironia a símbolos conceituais que toldam o exercício nem sempre salutar da velhice, quando os incômodos de limitações impõem vetos não aceitos de imediato.

A ideia da escritora em "Dona" nem pode ser descrita como um propósito formal, mas um simples ensaio de largo descomprometimento a resultados impensados, até então. Tem certa similaridade com encargos inevitáveis ao percurso da curta jornada humana, entremeados de desafios postos ao leitor, que, aliás, Luciene deixa evidenciar, "é sempre aventureiro por ineditismo literário, ávido por embeber a própria essência virgem de conhecimento". 

Luciene pisa assim em seguro terreno ao desnudar oportunidades desbravadoras a quem vira página por página de "Dona", instigando o leitor acerca de si mesmo, sua relação com a vida, prazeres, frustrações, amores e sonhos em fases alternadas de concepção.  Em suma: ela questiona "o que significam  juventude e velhice do ponto de vista do corpo, considerado como capacidade de afetar e ser afetado" .

"Sou uma mulher que veio da roça, embrenhada na região pantaneira. Adoro o campo, seus costumes, as pessoas. Fonte inspiradora de muitos trabalhos literários" 

De forma humilde, Luciene diz que seu ingresso na Academia Mato-Grossense de Letras, em 2015, se deve  a um processo naturalmente impulsionador à área literária, "que vai muito além de mim". Salienta que adentrou no seleto grupo por meio de convite, onde se sente completamente à vontade. "É um lugar de produção escrita do meu Estado".

Antes de se tornar imortal no meio acadêmico, ela confessa que não atinava para o importante papel representativo na AML. "As pessoas da raça negra, as mulheres, se sentem representadas por mim na Academia. Logo eu, uma mulher pantaneira, mateira, camponesa, de pés no chão. Consegui estabelecer maior relação com o leitor, e isso é gradual  no dia a dia".

O rol de caravanas confirmadas para o lançamento do seu livro é outro motivo de júbilo da escritora Luciene Carvalho. "Muitas vêm de lugares longínquos de Mato Grosso, até mesmo de outros estados. Quer dizer: minha obra está sendo olhada atentamente por grupos distintos, é estudada, desperta interesse geral. Isso é motivador para que me empenhe mais e mais".

Luciene credita à mídia, em si, ao crescimento do seu nome no âmbito literário, e declara ter o maior respeito e admiração pela imprensa e seus militantes. "Graças à imprensa, meu projeto literário ganhou dimensões impensadas, tornou-se algo palpável, muito presente. Credito à mídia e à universidade, devo destacar, toda essa amplitude fantástica que meu trabalho tem trilhado de alguns anos pra cá. Reconheço o apoio que recebi e tenho recebido dessas instituições, motivo pelo qual tenho me esforçado para retribuir à altura de tão inestimável confiança. Afinal, se não tivesse recebido pleno aval da imprensa crítica - a valiosa chancela dos comunicadores de MT -, não teria alcançado patamar de tamanha credibilidade literária".

Mas o começo de tudo, recorda a acadêmica,"os primeiros passos na literatura", descreve, não foram fáceis. "Na verdade, tudo começou depois que lancei o meu primeiro livrinho individual em 2001, e mal posso acreditar que, hoje, já estou prestes a lançar o 12º, alicerçado num reconhecimento do público leitor. "Dona" foi concebido num momento especial, de máxima segurança. Poder-se-ia dizer que teve fuma fase de maturação primorosa, para finalmente se tornar um produto acabado" e que espero ser do deleite geral do leitor".

João Carlos de Queiroz/Elizângela Tenório - Secretaria de Comunicação Social - CMC


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