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17/03/2009
Vítima do descaso da Saúde, vereador propõe sindicância
Fablício Rodrigues
Após perder o cunhado no último domingo (15), o vereador Antônio Fernandes (PSDB) foi à tribuna durante a sessão desta terça (17) para reclamar da falta de médico legista no Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá. “O corpo ficou no Pronto Socorro das 18h de domingo às 13h de segunda aguardando a necropsia, pois não tinha legista. Por causa disso, só podemos velar o corpo durante três horas”, disse o parlamentar emocionado. Indignado com a situação, o vereador sugeriu a abertura de uma sindicância para averiguar as possíveis falhas na unidade de saúde.

O parente do parlamentar faleceu após sofrer um derrame cerebral. Vítima do descaso da saúde pública, Antônio Fernandes cobrou atenção do governo do Estado quanto a investimentos no Pronto Socorro da Capital. “Cuiabá é a única capital do país que não possui hospital estadual”. Destacou que a maioria dos atendimentos diz respeito a pacientes do interior do Estado e, por isso, precisa de repasse do Estado sem êxito.

CPI do PAC

Já o vereador Domingos Sávio (PMDB) solicitou, por meio de requerimento, a reativação da CPI do PAC, extinta ao final da legislatura passada. Ele argumenta que é necessário dar continuidade nas investigações por suspeita de superfaturamento de mais de R$ 15 milhões nas obras. Além disso, pediu que a prefeitura de Cuiabá torne público o andamento dos projetos, principalmente da ETA Tijucal. “Solicito que a prefeitura apresente, o quanto antes, a cópia detalhada dos sete lotes das obras”. Cuiabá conta com R$ 238 milhões do programa do governo federal para a execução dos projetos nas áreas de água e esgotamento sanitário, mas até agora nenhum deles alavancou.

Sávio também requereu audiência pública para discutir o assunto. Pediu ajuda do presidente da Câmara, vereador Deucimar Silva (PP), para trazer o secretário Executivo do Ministério das Cidades, Rodrigo Figueiredo, com vistas a inclui-lo no debate, durante a audiência. Depois do secretário de Transportes Urbanos, Edivá Alves, apresentar planilha “em branco” sobre os custos com o transporte coletivo durante audiência pública nesta segunda (16), o vereador cobrou da administração Wilson Santros os dados corretos dos insumos. A audiência, que contou com a presença de vários movimentos estudantis da Capital, serviu para encontrar meios de evitar que o prefeito Wilson Santos (PSDB) aumente o valor da tarifa de ônibus, de R$ 2,05 para R$ 2,35.

Pollyana Araújo



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