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28/06/2019
Vistoria às obras do VLT culmina em simpósio na divisa entre Cuiabá e Várzea Grande
A Câmara Municipal de Cuiabá, em parceria com a Câmara Municipal de Várzea Grande, realizará no próximo mês um simpósio para debater o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). A intenção é de promover uma grande discussão envolvendo a população de ambas as cidades, e ainda as autoridades competentes.

“Nós não vamos deixar de lutar pelo VLT. Já foram investidos mais de R$ 1 bilhão nesta obra e não podemos jogar esse dinheiro no lixo. Consolidamos uma aliança entre as Câmaras de Cuiabá e de Várzea Grande e vamos fazer um simpósio com a população, autoridades, todos os órgãos e entidades competentes”, disse o presidente do Legislativo Cuiabano, vereador Misael Galvão (PSB).

O presidente do Parlamento de Várzea Grande, vereador Fábio José Tardin (DEM), afirma que os parlamentares passam a cobrar um posicionamento do Governo do Estado. “Nós vamos iniciar junto com a Câmara de Cuiabá essa mobilização, vamos fazer um grande ato público em cima da ponte do VLT para então podermos buscar mais informações do Governo do Estado”, disse o democrata.

A definição da realização do simpósio é fruto da vistoria nos principais pontos das obras de implantação do novo modal de transporte, que aconteceu na manhã desta sexta-feira (28), com a participação dos vereadores dos dois Parlamentos Municipais.

A inspeção, que ainda contou com a participação de representantes do Ministério Público Estadual (MPE), Consórcio VLT, Caixa Econômica Federal, Assembleia Legislativa e do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA-mt), teve o objetivo de verificar como se encontram as estruturas que já foram instaladas, bem como o estado dos vagões e trilhos.

“A estrutura está totalmente abandonada. Esse local está parecendo um verdadeiro cemitério de vagões. Isso é um desrespeito com a população cuiabana e varzeagrandense. Constatamos que há estrutura muito grande, mais de R$ 1 bilhão largado e abandonado, virando um cemitério”, destacou Misael.

Para Tardin, Várzea Grande é a mais prejudicada com a situação de abandono, tendo em vista que boa parte das obras já está encaminhada na cidade, não podendo ser revertida pelo Poder Público Municipal.

“Com certeza Várzea Grande é a mais prejudicada, até porque a cidade não pode mexer nas obras, pois já estão fincados os trilhos, as fibras. Não podemos mais ficar aguardando, ficar a mercê. A Justiça já liberou e agora o Governo do Estado precisa tomar uma providência. É muito dinheiro parado”, completou o presidente da Câmara de VG.

O vice-prefeito de Várzea Grande, José Aderson Hazama (PRTB), também declarou seu apoio para conclusão da obra: “A posição da Prefeitura é respeitar as decisões judiciais e logicamente junto com o Governo do Estado, Prefeitura de Cuiabá, Câmara Municipal de Várzea Grande e Câmara Municipal de Cuiabá cobrar uma solução para o término da obra do VLT”, declarou Hazama. 

O presidente do CREA-MT, José Pedro Valente afirma que desde o início da implantação do novo modal, em 2013, a instituição acompanha as obras emitindo relatórios.

“Desde o início das obras da Copa nós viemos acompanhando, emitindo relatórios que, inclusive foram encaminhados ao Dnit. Entendemos que é preciso verificar se realmente houve irregularidades, como também fazer com que esse dinheiro desviado seja retornado aos cofres do Estado para dar continuidade a esta obra. Não é possível apenas dizer que não tem dinheiro, e deixar um patrimônio deste parado”, disse.


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